terça-feira, 3 de janeiro de 2012

PLANEJAMENTO


PLANEJAMENTO ANUAL/2010 - Berçário II e Maternal (1 ano e meio a 3 anos)



PLANEJAMENTO
ANUAL - Berçário II
e Maternal (1 ano e meio a 3 anos)
Fase
marcada pela descoberta gradual da percepção da gerência das
próprias ações através do meio que o cerca. Assim, as atividades
para esta fase, devem ser pontuadas com oportunidades em que as
crianças possam gradualmente dirigir suas próprias ações, ou
seja, as crianças aprendem sobre sí mesmas, suas próprias
competências e estabelecem uma relação de interação e confiança
com o outro mais próximo, aprendendo desta forma a lidar com com a
realidade.
Objetivos:
Transmitir
ambiente acolhedor e seguro;


Trabalhar
capacidades expressivas;


Desenvolver
formas alternativas de consciência corporal;


Relação
de independência com o ambiente vivido;


Explorar
e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc;


Expressar
sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral;


Desenvolver
a audição, percepção e descriminação das diversas
manifestações sonoras;


Promover
o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança;


Dar
ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas
para o desenvolvimento da linguagem oral, etc;


Brincar;


Expressar
desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc;


Relacionar-se
progressivamente com seus pares e os demais;


Conhecer
gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc;



CONTEÚDOS


Cuidados
básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/
penico (controle de esfíncteres);


Iniciativa
gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes;


Incentivo
ao uso de escova de dentes;


Estimulação
verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de
brinquedos, contos de histórias curtas, etc;


Incentivo
a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com lápis de
cor, giz de cera e tinta guache;


Estímulo
a traçados simples para coordenação motora;


Estimulação
e reconhecimento do próprio corpo com conversas, cantos, nomear
partes do corpo, etc;


Estimulação
tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila;;


Reconhecimento
visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e livros de
histórias com sons e coloridos;


Incentivo
e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo encaixe e
monta-desmonta;


Incentivo
a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que necessário;


Apresentação
de cores;


Interesse
e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda (segurar a colher
ou copinho com as mãos);


Músicas
com gestuais e cantigas de roda;


Brincadeiras
de imitação;


Incentivo
à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas,
histórias, conversas, etc;


Realizações
de pequenas ações cotidianas para que obtenha autonomia
gradualmente;


Brincadeiras
livres na sala, no parquinho, para que possa escolher objetos, e
espaços agradáveis, etc;


Estimular
a autonomia e identidade através do reconhecimento da imagem
(atividade com espelho);


Interagir
socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que estimulam a
criança trocar objetos;


Respeito
a regras, limites e boas maneiras, etc;


Identificação
de situações de risco e seu ambiente mais próximo;


Participação
e interesse em situações que envolva a interação social;

MOVIMENTO
- no plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa
a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por
meio das interações sociais que estabelece diante do espelho.
Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características
físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a
construção de sua identidade. RECNEI, Vol. 3, p. 23).


Explorar
o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto,
gestos, movimentos simultâneo, etc;


Exploração
do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação
de dentes e lavagem das mãos;


Atividades
que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no
espelho;


Mímicas
faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias,
etc;


Participação
em brincadeiras de roda ou de danças circulares;


Cuidado
com postura e expressão corporal;


Brincadeiras
de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão
com barbante, giz,etc), texturas, areia, etc;


Brincadeiras
com materiais que propiciem a descoberta e exploração do
movimento;


“Leitura”
de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a
concentração;


AVALIAÇÃO
- A avaliação do movimento deve ser documentada observando os
aspectos referentes a expressividade do movimento e sua dimensão
instrumental. Neste contexto, o professor deve atualizar sempre
mudanças e conquistas do aluno em questão.


MÚSICA– Aprender música
significa integrar experiências que envolvam a vivência ,
percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais
elaborados. (RECNEI, Vol. 3, p. 48).


CONTEÚDOS


Exploração
e produção de materiais e a escuta de obras musicais;


Imitação
de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;


Participação
em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço
vocal;


Interagir
com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos,
chocalhos, blocos, sinos, tambores, etc;


Explorar
sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc;


Explorar
a presença do silêncio como valorização do som;


Escuta
de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio;


Participação
em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas, etc;


Utilização
de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores,
chocalhos, etc;


AVALIAÇÃO- A avaliação na área
da música tem um caráter instrumental, ou seja, leva-se em conta as
respostas frequentes que estão sujeitas a alterações, tendo em
vista não só a forma como as crianças pensam e sentem, mas a
natureza do conhecimento musical.


ARTES
VISUAIS – As Artes
Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e
desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais
encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os
objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se
das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis. (RECNEI,
Vol. 3, p. 85).


Ampliação
do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes objetos
e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo,
tinta a base de anilina e trigo, etc;


Observação
e identificação de imagens diversas;


Utilização
de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis,
lápis, cola, etc;


Oferecimento
de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas, etc,
em atividades de jogos de construção;


Atividades
com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes
superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão,
inclusive no próprio corpo;


Representação
da própria imagem, sentimentos e experiências corporais;


Utilizar
diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis,
escovas de dentes, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de
cera, gravetos, palitos,conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes,
etc;


Identificar
os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e com o
corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo,
principalmente boca, olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses
materiais, instrumentos e objetos para que não provoque nenhum dano
a saúde da criança;


Cuidados
com materiais de uso individual e coletivo;


Representações
em desenho livre ou de foi observado;


Estabelecer
relações⁄comentários por meio de apreciações com seu universo
coa pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc;


Observação
de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos, vídeos, etc;


AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da Artes deve ser a partir da exploração
de diversos materiais e a possibilidade de expressar-se por meio
deles.


LINGUAGEM
ORAL E ESCRITA – Aprender
uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus
significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas
do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a
realidade. (RECNEI, Vol. 3, p. 117)


Uso
da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de
desejos, vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações
sociais presentes no dia-a-dia;


Observação
e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas,
etc;


Participação
em situações de leitura e escrita de diferentes genêros como
histórias infantis, lendas, parlendas, etc;


Ampliação
das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e
frases com fluência;


Desenvolvimento
da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com jornais,
livros, gibis, rótulos, etc ;


“Ler”
jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias
infantis,etc;


Produção
de textos tendo como “escriba” o (a) professor(a);


Atividades
de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos,
poemas, etc;


Utilização
de textos impressos como recurso para o Letramento como embalagens,
cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc, tendo a
preocupação de lê-los para as crianças e registrar em papel a
vista quando houver necessidade;


Utilização
de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou
letras móveis, etc;


Utilização
do gravador de voz como recurso didático para posterior audição
da fala, em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas,
perguntas e respostas, etc;


Uso
do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao
teclado, edições de textos com letras, nomes, etc, sempre com o
auxílio do professor(a);


AVALIAÇÃO
- A avaliação nesta área, ocorre sempre em participação de
interlocução, interação e exploração da linguagem oral e também
na presença de materiais escritos,desde que se vivencie o prazer.


NATUREZA
E SOCIEDADE – No trabalho
com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a consciência do
mundo que a cerca…Reconhece os fenômenos sociais e naturais
identificadas no contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, Vol. 3, p.
169).


Brincadeiras
vinculadas a cultura;


Exploração
e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais
areia, etc);


Interação
social para a construção de uma visão de mundo natural
significativa;


Possibilidade
de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo
social e natural;


Interação
com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras,
exploração de espaços, contato com a natureza, etc;


Noções
básicas necessárias com o trato com animais, identificação de
perigos que oferecem, higiene ao tocá-los, etc;


Atividades
que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados,
preservação, etc;


Refletir
sobre seu meio social e sua ação na sociedade e na natureza;


Observação
e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das
mudanças ocorridas nelas;


AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da Natureza e Sociedade é entendida como
fonte valiosa de informação sobre o processo de interação social
e o aprendizado na exploração do ambiente imediato. O contato com a
natureza é de fundamental importância para expôr ideias, hipóteses
e opiniões. Nesse caso, o professor(a) deve oportunizar atividades
relevantes e prazerosas para que possa haver um verdadeiro exercício
de avaliação.


MATEMÀTICA
– As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e
espaciais, etc) são construídas pelas crianças a partir das
experiências proporcionadas pelas interações com o meio, pelo
intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos
e necessidades que podem ser compartilhados. As crianças têm e
podem ter várias experiências com o universo matemático e outros
que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o
pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se
espacialmente. (RECNEI, Vol. 3, p. 213).


Utilização
de contagem oral de números em músicas, jogos cantados,
brincadeiras, etc para que reconheçam que estas estão presentes no
cotidiano;


Comunicação,
manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a
linguagem oral;


Observação
de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram;


Utilização
de circuitos numéricos para andar, pular, correr;


Refletir
e identificar sobre as possibilidades de estabelecer variadas
relações de comparação,quantidades, representações mentais,
etc;


Noção da relação dos conceitos
matemáticos entre objeto e quantidade;


Atividades
como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com
blocos de madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra
dimensão;


Organizar
espaços com brinquedos e objetos que contenham números como
telefones, relógios, máquina de calcular, etc;


Utilização
do recurso do tempo com calendários, números de alunos presentes e
ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias faltam para o
aniversário ou qualquer outro evento, etc;


Comparação
do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos;


Utilização
de jogos com números;


Contagem
oral e visual de sequência numérica;


AVALIAÇÃO
- A avaliação nessa faixa etária, está centrada na relação de
diálogo na resolução de problemas, responder perguntas, comunicar
e registrar e comunicar qualquer ideia matemática.


Pedagoga
Cecília Alcântara

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